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Memória Facultativa

Santa Maria no sábado


Antífona de entrada

Lembrai-vos, Senhor, da vossa aliança, e nunca esqueçais a vida dos vossos pobres. Levantai-vos Senhor, e julgai vossa causa, e não fecheis o ouvido ao clamor dos que vos procuram. (Cf. Sl 73, 20. 19. 22. 23)
Respice, Dómine, in testaméntum tuum, et ánimas páuperum tuórum ne derelínquas in finem: exsúrge Dómine, et iúdica causam tuam: et ne obliviscáris voces quaeréntium te. Ps. Ut quid Deus repulísti in finem: irátus est furor tuus super oves páscuae tuae? (Ps. 73, 20. 19. 22. 23 et 1)
Vernáculo:
Lembrai-vos, Senhor, da vossa aliança, e nunca esqueçais a vida dos vossos pobres. Levantai-vos Senhor, e julgai vossa causa, e não fecheis o ouvido ao clamor dos que vos procuram. (Cf. MR: Sl 73, 20. 19. 22. 23) Sl. Ó Senhor, por que razão nos rejeitastes para sempre e vos irais contra as ovelhas do rebanho que guiais? (Cf. LH: Sl 73, 1)

Coleta

Deus eterno e todo-poderoso, a quem, inspirados pelo Espírito Santo, ousamos chamar de Pai, fazei crescer em nossos corações o espírito de adoção filial, para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Ez 18, 1-10. 13b. 30-32)


Leitura da Profecia de Ezequiel


1A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2“Que provérbio é esse que andais repetindo em Israel: ‘Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos ficaram embotados?’ 3Juro por minha vida — oráculo do Senhor Deus —, já não haverá quem repita esse provérbio em Israel. 4Todas as vidas me pertencem. Tanto a vida do pai como a vida do filho são minhas. Aquele que pecar é que deve morrer.

5Se um homem é justo e pratica o direito e a justiça, 6não participa de refeições rituais sobre os montes, não levanta os olhos para os ídolos da casa de Israel, não desonra a mulher do próximo, nem se aproxima da mulher menstruada; 7se não oprime ninguém, devolve o penhor devido, não pratica roubos, dá alimento ao faminto e cobre de vestes o que está nu; 8se não empresta com usura, nem cobra juros, afasta sua mão da injustiça, e julga imparcialmente entre homem e mulher; 9se vive conforme as minhas leis e guarda os meus preceitos, praticando-os fielmente, tal homem é justo e, com certeza, viverá — oráculo do Senhor Deus.

10Mas, se tiver um filho violento e assassino, que pratica uma dessas ações, 13bporque fez todas essas coisas abomináveis, com certeza, morrerá; ele é responsável pela sua própria morte.

30Pois bem, vou julgar cada um de vós, ó casa de Israel, segundo a sua conduta — oráculo do Senhor Deus. Arrependei-vos, convertei-vos de todas as vossas transgressões, a fim de não terdes ocasião de cair em pecado. 31Afastai-vos de todos os pecados que praticais. Criai para vós um coração novo e um espírito novo. Por que haveis de morrer, ó casa de Israel? 32Pois eu não sinto prazer na morte de ninguém — oráculo do Senhor Deus. Convertei-vos e vivereis!”

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 50)


℟. Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!


— Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito! ℟.

— Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados. ℟.

— Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido! ℟.


https://youtu.be/hVc9B7NlvNY
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Cf. Mt 11, 25) ℟.

Evangelho (Mt 19, 13-15)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 13levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. 14Então Jesus disse: “Deixai as crianças e não as proibais de virem a mim, porque delas é o Reino dos Céus”. 15E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

In te sperávi, Dómine: dixi: tu es Deus meus, in mánibus tuis témpora mea. (Ps. 30, 15. 16)


Vernáculo:
A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor! (Cf. LH: Sl 30, 15. 16)

Sobre as Oferendas

Senhor, acolhei com misericórdia os dons que concedestes à vossa Igreja e ela agora vos apresenta. Transformai-os por vosso poder em sacramento da nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Glorifica o Senhor, Jerusalém, ele te dá como alimento a flor do trigo. (Cf. Sl 147, 12. 14)

Ou:


O pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo, diz o Senhor. (Jo 6, 51)
Panis, quem ego dédero, caro mea est pro saéculi vita. (Io. 6, 52; ℣. Ps. 110, 1. 2. 3. 4. 5. 6-7a. 7b-8ab. 9ab. 9c-10a. 10bc)
Vernáculo:
O pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo, diz o Senhor. (Cf. MR: Jo 6, 51)

Depois da Comunhão

Ó Senhor, a comunhão do vosso sacramento, que acabamos de receber, nos salve e nos confirme na luz da vossa verdade. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 17/08/2024
Como criancinhas sob o olhar do Pai

Deus diz a todo homem: “Filho meu, dá-me o teu coração”. O problema é que nem lhe damos o nosso coração nem nos portamos como filhos, porque, apegados aos nossos critérios e às nossas forças, impedimos de ir a Cristo a criança que Ele espera que sejamos.

Diz-nos Jesus no Evangelho de hoje que é às criancinhas que pertence o Reino dos céus. Que quer dizer esta frase, tão conhecida e repetida? O contexto é claro. Algumas mães, querendo com certo alvoroço que Jesus lhes abençoasse os filhos, levam até Ele suas crianças, reunidas, é provável, em grande número; os discípulos, porém, julgando indigno de Cristo, ocupado até o momento com a instrução do povo, perder tempo com meninos mal chegados à idade da razão, tentam impedir as crianças de se aproximarem dele. O Senhor, no entanto, os repreende, dizendo: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos céus”. O texto, tanto grego como latino, diz mais claramente que o Reino dos céus é daqueles que são como crianças, isto é, dos que a elas se assemelham. Assim lemos, com efeito, no texto de S. Lucas: “Porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas” (Lc 18, 16). Ora, isso implica que o Reino dos céus pertence aos que têm qualidades típicas de uma criança, como a humildade, a simplicidade, a inocência, a pureza de intenção etc.; mas a principal delas é a que o Senhor mesmo louva: “Não as proibais”, ou seja, a liberdade de espírito, o desapego de tudo o que não interessa, de tudo o que não diz respeito a Cristo. E a causa da nossa escravidão, do nosso apego, dos impedimentos que, numa palavra, nos proíbem de ir a Cristo, somos nós mesmos, como aqui o foram os discípulos: “Os discípulos, porém, as repreendiam”.

Temos, pois, dentro de nós uma criança à qual Deus deseja unir-se, mas nós a impedimos de inúmeras maneiras: a) pretendendo assumir o controle de nossa vida, como se fôramos nós, e não o nosso Pai celeste, quem soubesse o que mais nos convém; b) decidindo por conta própria em que vamos crer e a que mandamentos nos vamos submeter, como se Deus e a Igreja por Ele fundada não tivessem sobre nós nenhuma autoridade; c) negando ao Senhor a confiança a que Ele tem direito, só porque as coisas não sucedem ao sabor dos nossos desejos etc. É preciso fazer cair esse muro, que levantamos por não sermos capazes de compreender os caminhos de Deus e, por isso, dele duvidarmos. Para isso, temos de a Ele nos entregar confiadamente, ainda que o mundo pareça ruir, ainda que nada nos pareça dar certo: porque temos a certeza de possuir no céu um Pai que nos ama mais do que todas as mães aos seus filhinhos; um Pai que é nosso amigo e nos conduz por caminhos que nem sempre entendemos, mas que nos hão por certo de levar à salvação que Ele mesmo prometeu: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

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Homilia Diária | Aprendamos com Maria a ter um coração de criança (Sábado da 19ª S. do Tempo Comum)

No número das criancinhas que o Senhor deseja perto de si estamos também nós, pobres pecadores. Mas para recuperarmos a inocência perdida e o coração simples e dócil de uma criança, não há melhor remédio do que acudir contínua e confiadamente à Virgem Maria, destinada desde toda a eternidade para ser nossa Mãe segundo a graça. É pelas mãos dela que seremos apresentados a Cristo, como filhos de Deus renovados na inocência e em todas as obras de justiça.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, 17 de agosto, e coloque-se como criança nos braços de Maria!


https://youtu.be/uADtWvJ1ZSI
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Santo do dia 17/08/2024

Ouça no Youtube

Santa Beatriz da Silva, Religiosa e Fundadora (Memória Facultativa)
Local: Toledo, Espanha
Data: 17 de Agosto† 1492


Beatriz da Silva nasceu em Ceuta, cidade do Norte de África virada para o Mediterrâneo, então governada pela Coroa de Portugal. O feliz acontecimento ocorreu em 1426, muito provavelmente, embora algumas biografias mencionem o ano de 1424.

Seu pai, Dom Ruy Gomes da Silva, ainda jovem, havia lutado na conquista da cidade de Ceuta em 1415; e com tanta coragem, que o Capitão da praça, o nobre Dom Pedro de Meneses, o recompensou, dando-lhe em casamento a filha Isabella. Esta foi, para várias alianças, ligada às casas reais de Espanha e Portugal. Seus filhos cresceram com amor e com a iluminação prudente da alma profundamente cristã de seus pais, especialmente da mãe. O irmão de Beatriz é na verdade o beato Amadeu da Silva (conhecido como Amadeus), que abraçou a Ordem de São Francisco na Itália e deu origem a um ramo da Ordem dos Frades Menores Reformados.

Em 1433 o pai de Beatriz foi nomeado major da vila de Campo Maior, em Portugal, para onde se mudou com toda a família. Em Portugal, portanto, a futura santa viveu os tempos da sua infância e juventude, cultivando as qualidades exaltadas da sua alma privilegiada e preparando-se para as provações futuras. A experiência do sofrimento físico e moral, como prova de amor, é frequente no caminho para aqueles a quem o Senhor deseja dar a coroa da vida, prometida a quem o ama (cf. Tg 1, 12).

Em 1447, com cerca de vinte anos, Beatriz acompanhou a Infanta Isabel de Portugal como dama de companhia, por ocasião do seu casamento com João II de Castela. A corte de Castela, que na época se localizava em Tordesilhas, caracterizou-se pela intriga e pela cortesia, em meio às quais a jovem se sentia inquieta. Sua beleza e virtude atraíram os nobres castelhanos, que lutaram por sua amizade e amor. Isso despertou o ciúme de Isabella que a maltratava, até que ela a trancou em um baú trancado por três dias, sem lhe dar comida ou bebida, colocando-a em risco de perder a vida.

Durante o seu confinamento, Beatriz invocou a Nossa Senhora, que lhe apareceu vestida de branco e azul, convidando-a a fundar uma ordem religiosa que apoiasse a sua Imaculada Conceição, cujos membros usariam um vestido semelhante ao dela. Para retribuir esse dom, a jovem optou por fazer o voto de virgindade perpétua no mosteiro de San Domenico, onde se dedicou exclusivamente a Deus durante trinta anos.

Após estes 30 anos de dedicação a Deus decidiu fundar um novo mosteiro e a Ordem da Imaculada Conceição, em honra do Mistério da Imaculada Conceição e para a propagação do seu culto.

Para o efeito obteve o apoio da Rainha Isabel, conhecida como Católica, filha de João II e Isabel de Portugal. O soberano deu-lhe o palácio da Galiana em Toledo, com a vizinha igreja de Santa Fé, pelo que Beatriz, em 1484, mudou-se para a nova residência com doze companheiros, constituindo assim uma nova família monástica, aprovada pelo Papa Inocêncio VIII, 30 de abril 1489 com a bula "Inter Universa".

A data de sua morte é incerta: algumas fontes afirmam que ela morreu em 17 de agosto de 1490, sem fazer votos. Outros, por outro lado, declaram que ela morreu em 1492, depois de tê-los emitido junto com as primeiras irmãs. Seu projeto de fundação foi realizado por seus discípulos e pelos Frades menores.

Fonte: causesanti.va

Santa Beatriz da Silva, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil