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Antífona de entrada

Ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai. (Fl 2, 10-11)
In nómine Iesu omne genu flectátur, caeléstium, terréstrium et infernórum: et omnis lingua confiteátur, quia Dóminus Iesus Christus in glória est Dei Patris. Ps. Dómine Dóminus noster: quam admirábile est nomen tuum in univérsa terra. (Phil. 2, 10. 11; Ps. 8)
Vernáculo:
Ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai. (Cf. MR: Fl 2, 10-11) Sl. Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! (Cf. LH: Sl 8)

Coleta

Ó Deus, que suscitastes em vossa Igreja Santo Inácio de Loyola para propagar a maior glória do vosso nome, concedei-nos que, auxiliados por sua intercessão e imitando seus exemplos, mereçamos, por nosso combate na terra, ser coroados com ele no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Jr 15, 10. 16-21)


Leitura do Livro do Profeta Jeremias


10“Ai de mim, minha mãe, que me geraste um homem de controvérsia, um homem em discórdia com toda a gente! Não emprestei com usura nem ninguém me emprestou, e contudo todos me amaldiçoam. 16Quando encontrei tuas palavras, alimentei-me, elas se tornaram para mim uma delícia e a alegria do coração, o modo como invocar teu nome sobre mim, Senhor Deus dos exércitos.

17Não costumo frequentar a roda dos folgazões e gabo-me disso; fiquei a sós, sob o influxo de tua presença e cheio de indignação. 18Por que se tornou eterna minha dor, por que não sara minha chaga maligna? Para mim te tornaste como miragem de um regato, como visão d’águas ilusórias”. 19Ainda assim, isto diz-me o Senhor: “Se te converteres, converterei teu coração, para te sustentares em minha presença; se souberes separar o precioso do vil, falarás por minha boca; os outros voltarão para ti, e tu não voltarás para eles. 20Em favor deste povo, farei de ti uma muralha de bronze fortificada; combaterão contra ti, mas não prevalecerão, porque eu estou contigo para te salvar e te defender diz o Senhor. 21Eu te libertarei das mãos dos perversos e te salvarei dos prepotentes”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 58)


℟. Sois meu refúgio no dia da aflição.


— Libertai-me do inimigo, ó meu Deus, e protegei-me contra os meus perseguidores! Libertai-me dos obreiros da maldade, defendei-me desses homens sanguinários! ℟.

— Eis que ficam espreitando a minha vida, poderosos armam tramas contra mim. Mas eu, Senhor, não cometi pecado ou crime. ℟.

— Minha força, é a vós que me dirijo, porque sois o meu refúgio e proteção, Deus clemente e compassivo, meu amor! Deus virá com seu amor ao meu encontro, e hei de ver meus inimigos humilhados. ℟.

— Eu, então, hei de cantar vosso poder, e de manhã celebrarei vossa bondade, porque fostes para mim o meu abrigo, o meu refúgio no dia da aflição. ℟.

— Minha força, cantarei vossos louvores, porque sois o meu refúgio e proteção, Deus clemente e compassivo, meu amor! ℟.


https://youtu.be/RZIQWDW3KKg
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu vos chamo meus amigos, pois vos dei a conhecer o que o Pai me revelou. (Jo 15, 15b) ℟.

Evangelho (Mt 13, 44-46)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Veritas mea et misericórdia mea cum ipso: et in nómine meo exaltábitur cornu eius. (Ps. 88, 25)


Vernáculo:
Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. (Cf. LH: Sl 88, 25)

Sobre as Oferendas

Senhor nosso Deus, sejam do vosso agrado as oferendas que trazemos na comemoração de santo Inácio de Loyola, e concedei que os sagrados mistérios, instituídos como fonte de toda santidade, nos santifiquem verdadeiramente. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Disse o Senhor: vim trazer fogo à terra; como gostaria que já estivesse aceso! (Cf. Lc 12, 49)
Qui meditábitur in lege Dómini die ac nocte, dabit fructum suum in témpore suo. (Ps. 1, 2b. 3b; ℣. Ps. 1, 1. 2. 3ab. 3cd. 4. 5. 6)
Vernáculo:
Quem medita dia e noite na lei do Senhor dará seu fruto no devido tempo. (Cf. MR: Sl 1, 2-3)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que este sacrifício de louvor, que vos oferecemos em ação de graças, na comemoração de Santo Inácio de Loyola, nos conduza à bem-aventurança eterna, para louvarmos sem fim a vossa imensa glória. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 31/07/2024
O escondimento de Deus e o nosso

“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo… O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas”.

Jesus nos conta hoje duas pequenas parábolas. Na primeira, o Reino dos Céus é comparado a um tesouro escondido no campo, ou seja, que se oculta sob o véu obscuro da fé. Deus, com efeito, não se nos dá a conhecer plenamente, face a face, a rosto descoberto; Ele quer, sim, o nosso amor, mas sabe que, para que o amemos livremente, temos de aprender primeiro a confiar nele, a tratar com Ele “como por espelho” (1Cor 13,12), descobrindo aos poucos o amor infinito daquele que nos amou muito antes que pensássemos em O amar de volta. A alegria deste descobrimento, por sua vez, é descrita no Evangelho como uma renúncia da qual o Senhor mesmo é o protótipo: tendo achado no campo aquela riqueza escondida, o homem vai, cheio de júbilo, e “vende todos os seus bens e compra aquele campo”, pois o próprio Cristo, embora fosse de condição divina, “não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens” (Fl 2,7), a fim de nos comprar por seu precioso sangue (cf. 1 Cor 6,20; 7,23; 1 Pd 1,18). Ele tudo fez e a tudo renunciou propter nos homines et propter nostram salutem, “por nós, homens, e para a nossa a salvação”, como professamos aos domingos.

Nessa curta mas luminosa parábola, o Senhor também nos faz notar a necessidade do recolhimento para a vida interior. De fato, o homem só pode pôr-se à busca de algo oculto e escondido se também ele, com paciência e aplicação, esconder-se dos olhos do mundo, à semelhança de um explorador que, para descobrir as maravilhas de uma caverna, não receia descer até às entranhas da terra, aonde não chega sequer a luz do sol. Assim também deve ser a nossa vida de oração e relacionamento com o Senhor: “Quando orares”, diz Ele aos discípulos, “entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á” (Mt 6,6). Ora, que é este “quarto”, que é este lugar “escondido” senão o nosso coração, a nossa interioridade? É lá que encontramos o tesouro oculto de que hoje ouvimos falar. Daí a necessidade da fé, para começar a buscá-lo; daí a necessidade do recolhimento e do silêncio, para conseguir encontrá-lo. Peçamos a Deus, pois, que nos exercite nessas virtudes e nos ajude a procurá-lo onde Ele tanto deseja habitar: no nosso coração. Que a Virgem Santíssima, Moradia consagrada a Deus, ilumine os nossos caminhos e nos ensine a amar o seu Filho como Ele quer ser amado por nós.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | Um santo transformado pela Verdade (Memória de Santo Inácio de Loyola, Presbítero)

A verdade do Evangelho não é uma moda que vem e vai como as estações nem um discurso a serviço de interesses partidários, mas um chamado permanente de conversão que Deus dirige a todos os homens, de todos os tempos, lugares e culturas, porque o nosso destino não é esta terra, cuja figura passa, mas o reino celeste em que, com os anjos e santos, cantaremos as glórias eternas do Senhor.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 31 de julho, e celebre conosco a memória de Santo Inácio de Loyola, cuja história de conversão mostra ainda hoje o valor atemporal da verdade do Evangelho.


https://youtu.be/4U927g5wTGw
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Santo do dia 31/07/2024

Ouça no Youtube

Santo Inácio de Loyola, Presbítero (Memória)
Local: Roma, Itália
Data: 31 de Julho† 1556


Inácio ou Iñigo nasceu em Loyola, região basca da Espanha, em 1491. Foi pajem na corte de um parente cavaleiro, onde aprendeu as maneiras gentis que sempre o distinguiram. Enquanto prestava o serviço de armas junto ao vice-rei de Navarra, foi gravemente ferido no cerco da fortaleza de Pamplona. Este fato marcou profundamente sua vida, fazendo com que tomasse novos rumos. No longo tratamento a que teve de se submeter procurou encher o tempo com a leitura. Por acaso caiu-lhe nas mãos um livro sobre a vida dos santos. Começou a ler sem maior interesse, pois pedira livros de aventuras. Contudo, começou a fazer sérias comparações entre a vida fútil dedicada ao mundo e os grandes ideais do serviço de Deus. Movido pela graça, tomou a firme resolução de trocar a carreira militar pelo serviço da construção do reino de Deus. O processo de mudança de vida passou por várias crises, até aportar numa severa vida de penitência.

Tinha, então, 30 anos. Fez uma peregrinação a Montserrat e entregou-se à meditação mais profunda dos mistérios divinos. Na solidão de Manresa, em meio a privações, ânsias, angústias e arrebatamentos da vida eremítica, traçou as linhas gerais de seu célebre livro "Exercícios Espirituais", que se tornou verdadeiro código de ascese cristã em todo o mundo.

Fez uma peregrinação à Terra Santa com o intuito de lá permanecer. Mas, aconselhado, voltou para a Espanha. Percebeu que para ser útil na construção do reino de Cristo, na sociedade, devia cursar os estudos de filosofia e teologia. Começou seus estudos na Espanha e, depois, os continuou em Paris.

Foi em Paris que Inácio conseguiu ganhar à sua causa os primeiros seis companheiros, que sob sua direção fizeram os exercícios espirituais e com ele lançaram os fundamentos da Companhia de Jesus, em 15 de agosto de 1534, depois chamada Sociedade de Jesus, mas que até hoje é mais conhecida como Companhia de Jesus.

Sua instituição era um tipo novo e original de vida religiosa que unia espiritualidade profunda à disciplina e obediência quase militar, com a finalidade de coordenar o máximo de atividade na construção do reino de Cristo, na sociedade conturbada daquele tempo. De fato, um dos traços mais marcantes da obra de Inácio é o sentido da organização, a espiritualidade entendida como ação e o culto à eficácia. Enfatizou o valor normativo da obediência; na vida espiritual dava muita importância ao esforço pessoal ascético, usando como meios a introspecção contínua e a repressão dos instintos. Em vista desses aspectos dinâmicos da ação em favor do Reino, a Forma de vida da Ordem tem poucos exercícios de vida comunitária.

Poucos santos tiveram uma influência tão vasta e profunda na história da Igreja como Santo Inácio. A Ordem por ele fundada, por sua atividade educadora e pastoral, foi uma das alavancas mais fortes da restauração católica e da Contrarreforma. Não havia atividade pastoral que fugisse ao seu zelo. Abriu novos caminhos ao espírito missionário, levando o Evangelho às mais longínquas regiões da terra. Ainda em vida, dezenas de missionários trabalhavam no Brasil, e os jesuítas, sem dúvida, foram os que mais se destacaram na evangelização dos índios.

Inácio estabeleceu-se em Roma, onde exerceu intenso apostolado e governou a Ordem até a morte, que ocorreu a 31 de julho de 1556, com 65 anos de idade. Seu lema era: "Tudo para a maior glória de Deus".

A Companhia de Jesus, apesar das perseguições que sofreu, floresceu cada vez mais e ainda hoje tem uma presença significativa na Igreja e no mundo, sobretudo no mundo da ciência e da cultura e na ação missionária.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil