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Antífona de entrada

Este santo lutou até à morte pela lei do seu Deus e não teve medo das ameaças dos ímpios, sua casa estava fundada sobre a rocha.

Ou:


Um duro combate o Senhor deu-lhe enfrentar para que aprendesse a vencer, pois a sabedoria é em tudo a mais poderosa. (Cf. Sb 10, 12)
Loquébar de testimóniis tuis in conspéctu regum, et non confundébar: et mediábar in mandátis tuis, quae diléxi nimis. Ps. Beáti immaculáti in via: qui ámbulant in lege Dómini. (Ps. 118, 75. 120 et 1)
Vernáculo:
Sei que os vossos julgamentos são corretos, e com justiça me provastes, ó Senhor! Perante vós sinto tremer a minha carne, porque temo vosso justo julgamento! Sl. Feliz o homem sem pecado em seu caminho, que na lei do Senhor Deus vai progredindo! (Cf. LH: Sl 118, 79. 120)

Coleta

Interceda por nós, Senhor, o mártir São Bonifácio, para que guardemos fielmente e proclamemos por nossas ações a fé que ele ensinou pela palavra e selou com o seu sangue. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (2Tm 1, 1-3. 6-12)


Início da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo.


1Paulo, Apóstolo de Jesus Cristo pelo desígnio de Deus referente à promessa de vida que temos em Cristo Jesus, 2a Timóteo, meu querido filho: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor!

3Dou graças a Deus – a quem sirvo com a consciência pura, como aprendi dos meus antepassados –, quando me lembro de ti, dia e noite, nas minhas orações. 6Por este motivo, exorto-te a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. 7Pois Deus não nos deu um espírito de timidez mas de fortaleza, de amor e sobriedade. 8Não te envergonhes do testemunho de Nosso Senhor nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus. 9Deus nos salvou e nos chamou com uma vocação santa, não devido às nossas obras, mas em virtude do seu desígnio e da sua graça, que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade. 10Esta graça foi revelada agora, pela manifestação de nosso Salvador, Jesus Cristo. Ele não só destruiu a morte, como também fez brilhar a vida e a imortalidade por meio do Evangelho, 11do qual fui constituído anunciador, apóstolo e mestre. 12Esta é a causa pela qual estou sofrendo, mas não me envergonho, porque sei em quem coloquei a minha fé. E tenho a certeza de que ele é capaz de guardar aquilo que me foi confiado até ao grande dia.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 122)


℟. Ó Senhor, para vós eu levanto meus olhos.


— Eu levanto os meus olhos para vós, que habitais nos altos céus. Como os olhos dos escravos estão fitos nas mãos do seu Senhor. ℟.

— Como os olhos das escravas estão fitos nas mãos de sua senhora, assim os nossos olhos, no Senhor, até de nós ter piedade. ℟.

℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Eu sou a ressurreição, eu sou a vida, quem crê em mim, ainda que morra, viverá. (Jo 11, 25a.26) ℟.

Evangelho (Mc 12, 18-27)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 18vieram ter com Jesus alguns saduceus, os quais afirmam que não existe ressurreição e lhe propuseram este caso: 19“Mestre, Moisés deu-nos esta prescrição: Se morrer o irmão de alguém, e deixar a esposa sem filhos, o irmão desse homem deve casar-se com a viúva, a fim de garantir a descendência de seu irmão”. 20Ora, havia sete irmãos: o mais velho casou-se, e morreu sem deixar descendência. 21O segundo casou-se com a viúva, e morreu sem deixar descendência. E a mesma coisa aconteceu com o terceiro. 22E nenhum dos sete deixou descendência. Por último, morreu também a mulher. 23Na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de quem será ela mulher? Porque os sete se casaram com ela!”

24Jesus respondeu: “Acaso, vós não estais enganados, por não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus? 25Com efeito, quando os mortos ressuscitarem, os homens e as mulheres não se casarão, pois serão como os anjos do céu. 26Quanto ao fato da ressurreição dos mortos, não lestes, no livro de Moisés, na passagem da sarça ardente, como Deus lhe falou: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’? 27Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos! Vós estais muito enganados”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Benedicam Dominum qui mihi tribuit intellectum. Providebam Deum in conspectu meo semper: quoniam a dextris est mihi ne commovear. (Ps. 15, 7. 8)


Vernáculo:
Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo. (Cf. LH: Sl 15, 7. 8)

Sobre as Oferendas

Santificai, Senhor, com vossa bênção, os dons que de vós recebemos e agora vos apresentamos; e acendei em nós o fogo do vosso amor que levou São Bonifácio a vencer os tormentos do martírio. Por Cristo, nosso Senhor.

Ou:


Aceitai, Senhor, os dons que trazemos na comemoração do vosso santo mártir São Bonifácio; como foi preciosa diante de vós a efusão do seu sangue, assim também vos agrade a nossa oblação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga, diz o Senhor. (Mt 16, 24)

Ou:


Quem perde a sua vida por causa de mim vai encontrá-la, diz o Senhor. (Cf. Mt 10, 39)
Signa eos qui in me credunt, haec sequéntur: daemónia eícient: super aegros manus impónent, et bene habébunt. (Mc. 16, 17. 18; ℣. Ps. 88, 2. 4. 6. 20. 21. 22. 25. 29)
Vernáculo:
Eis os sinais que acompanharão aqueles que crerem: expulsarão demônios em meu nome e quando impuserem as mãos sobre os enfermos, estes ficarão curados. (Cf. Bíblia CNBB: Mc 16, 17a. 18b)

Depois da Comunhão

Senhor, os sagrados mistérios que comungamos nos concedam a fortaleza de ânimo que levou o santo mártir São Bonifácio a ser fiel no vosso serviço e vitorioso no martírio.Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 05/06/2024
Haverá casamento no céu?

No céu já não há casamento, porque lá se celebram eternamente as bodas entre Cristo, Cordeiro imolado, e os justos purificados em seu sangue.

Em seu conflito de hoje com os saduceus, o Senhor lança novas luzes sobre o matrimônio, referindo-o aos segredos de nossa vida futura no céu. Lá, diz Ele, nem os homens tomarão mulheres nem estas se darão em casamento, pois a união matrimonial é própria deste mundo, e não da vida eterna. Sinal disso é a possibilidade de contrair segundas núpcias após a morte de um dos cônjuges: o casamento é uno e indissolúvel enquanto os esposos permanecem vivos; mas, depois do falecimento de um deles, a união se desfaz e o cônjuge supérstite tem, por isso, o poder e a liberdade de casar-se novamente. Isso implica que a relação entre marido e mulher, enquanto tal, não subsistirá no céu, embora os que neste mundo estiveram unidos pelos laços do matrimônio sigam unidos na pátria celeste pelos laços, mais firmes e duradouros, da caridade. No céu, em outras palavras, todos estarão unidos entre si pelo amor fraterno e a Deus, nosso Amado, pela glória e a visão beatífica. Por isso, o fato de no paraíso não subsistirem os vínculos conjugais não é motivo de desânimo, pois lá já terá passado toda figura temporal, e terá lugar o matrimônio eterno entre as almas e o Cordeiro santo: “Quando os mortos ressuscitarem, os homens e as mulheres não se casarão, pois serão como os anjos do céu”. Que Jesus se digne, pois, preparar nossos corações para as núpcias definitivas que Ele quer celebrar conosco no Reino de seu Pai. Peçamos ainda ao seu Coração SS. que conceda a todos os esposos a graça de perseverarem no cumprimento de seus deveres de fidelidade e ajuda mútua, a fim de, santificados em sua casta união, chegarem com o auxílio de Maria Imaculada à mansão da eterna felicidade.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 05/06/2024

Ouça no Youtube

São Bonifácio, Bispo e Mártir (Memória Facultativa)
Local: Dokkum, Holanda
Data: 05 de Junho† 754


Sem a obra missionária de são Bonifácio não teria sido possível a organização política e social europeia de Carlos Magno. Bonifácio ou Winfrid parece que pertencia a nobre família inglesa do Devonshire, onde nasceu em 673 (ou 680). Professou a regra monástica na abadia de Exeter e de Nurslig, antes de dar início à evangelização das populações germânicas do além-Reno. Sua primeira tentativa de atingir a Frísia foi em vão por causa da hostilidade entre o duque alemão Radbod e Carlos Martelo. Winfrid fez então uma peregrinação a Roma para rezar sobre os túmulos dos mártires e obter as bênçãos do papa. São Gregório II concordou com o impulso missionário e Winfrid retornou à Alemanha. Parou na Turíngia, em seguida na Frísia, recentemente subjugada pelos francos, e aí operou as primeiras conversões.

Em três anos percorreu grande parte do território germânico. Também os saxões responderam com entusiasmo à sua pregação. Chamado a Roma, recebeu do papa a consagração episcopal e o novo nome de Bonifácio. Durante a viagem de volta à Alemanha num bosque de Hessen mandou derrubar um gigantesco carvalho ao qual as populações pagãs atribuíam poderes mágicos porque era considerado a morada de um deus. Aquele gesto foi considerado verdadeiro desafio ao deus, e os pagãos se aglomeraram para assistirem à vingança do deus ofendido. Bonifácio aproveitou para lhes comunicar a mensagem do Evangelho. Aos pés da árvore derrubada edificou a primeira igreja dedicada a são Pedro.

Antes de organizar a Igreja na margem direita do Reno, pensou na fundação, entre as regiões de Hessen e Turíngia, de uma abadia, que se tornasse o centro propulsor da espiritualidade e da cultura religiosa da Alemanha. Nasceu assim a célebre abadia de Fulda, comparável pela atividade e prestígio à beneditina de Montecassino. Como sede episcopal escolheu a cidade de Mogúncia, mas expressou o desejo de ser sepultado em Fulda.

Já velho, mas sempre infatigável, voltou novamente à Frísia. Acompanhavam-no uns cinquenta monges. A 5 de junho de 754 havia marcado encontro com um grupo de catecúmenos em Dokkun. Era o dia de Pentecostes. No início da celebração da Missa os missionários foram assaltados por um grupo de frisões armados de espadas. “Não temam — disse Bonifácio aos companheiros — todas as armas deste mundo não podem matar a nossa alma”. Quando a espada de um infiel estava para atingir seu corpo, ele tentou rebater com o Evangelho, mas o adversário derrubou o livro e cortou-lhe a cabeça.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Bonifácio, rogai por nós!

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