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Memória Facultativa

Santa Maria no Sábado ou São Beda, o Venerável, Presbítero e Doutor da Igreja ou São Gregório VII, Papa ou Santa Maria Madalena de Pazzi, Virgem


Antífona de entrada

Confiei no vosso amor, Senhor. Meu coração por vosso auxílio rejubile e que eu vos cante pelo bem que me fizestes! (Cf. Sl 12, 6)
Domine, in tua misericordia speravi: exsultavit cor meum in salutari tuo: cantabo Domino, qui bona tribuit mihi. Ps. Usquequo Domine oblivisceris me in finem? Usquequo avertis faciem tuam a me? (Ps. 12, 6 et 1)
Vernáculo:
Confiei no vosso amor, Senhor. Meu coração por vosso auxílio rejubile e que eu vos cante pelo bem que me fizestes! (Cf. MR: Sl 12, 6) Sl. Até quando, ó Senhor, me esquecereis? Até quando escondereis a vossa face? (Cf. LH: Sl 12, 1)

Coleta

Concedei-nos, Deus todo-poderoso, meditar sempre as realidades espirituais, e praticar em palavras e ações o que vos agrada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Tg 5, 13-20)


Leitura da Carta de São Tiago


Caríssimos, 13se alguém dentre vós está sofrendo, recorra à oração. Se alguém está alegre, entoe hinos. 14Se alguém dentre vós estiver doente, mande chamar os presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor.

15A oração feita com fé salvará o doente e o Senhor o levantará. E se tiver cometido pecados, receberá o perdão. 16Confessai, pois, uns aos outros, os vossos pecados e orai uns pelos outros para alcançar a saúde. A oração fervorosa do justo tem grande poder.

17Assim Elias, que era um homem semelhante a nós, orou com insistência para que não chovesse, e não houve chuva na terra durante três anos e seis meses. 18Em seguida tornou a orar, e o céu deu a chuva e a terra voltou a produzir o seu fruto. 19Meus irmãos, se alguém de vós se desviar da verdade e um outro o reconduzir, 20saiba este que aquele que reconduz um pecador desencaminhado salvará da morte a alma dele e cobrirá uma multidão de pecados.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 140)


℟. Minha oração suba a vós como incenso!


— Senhor, eu clamo por vós, socorrei-me; quando eu grito, escutai minha voz! Minha oração suba a vós como incenso, e minhas mãos, como oferta da tarde! ℟.

— Ponde uma guarda em minha boca, Senhor, e vigias às portas dos lábios! A vós, Senhor, se dirigem meus olhos, em vós me abrigo: poupai minha vida! ℟.


https://youtu.be/ilmzQIPGP6Q
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, escondendo-os aos doutores! (Cf. Mt 11, 25) ℟.

Evangelho (Mc 10, 13-16)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 13traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. 15Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Intende voci orationis meae, rex meus, et Deus meus: quoniam ad te orabo, Domine. (Ps. 5, 3. 4)


Vernáculo:
Ficai atento ao clamor da minha prece, ó meu Rei e meu Senhor! É a vós que eu dirijo a minha prece; de manhã já me escutais! (Cf. LH: Sl 5, 3. 4)

Sobre as Oferendas

Senhor, ao celebrar com reverência vossos mistérios, nós vos suplicamos, que o sacrifício oferecido em vossa honra nos seja útil para a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Senhor, de coração vos darei graças, as vossas maravilhas cantarei! Em vós exultarei de alegria, cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo! (Cf. Sl 9, 2-3)

Ou:


Senhor, eu creio que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo. (Jo 11,27)
Narrabo omnia mirabilia tua: laetabor et exsultabo in te: psallam nomini tuo, Altissime. (Ps. 9, 2. 3; ℣. Ps. 9, 8. 9. 10. 11. 12. 13)
Vernáculo:
Senhor, de coração vos darei graças, as vossas maravilhas cantarei! Em vós exultarei de alegria, cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo!(Cf. MR: Sl 9, 2. 3)

Depois da Comunhão

Deus todo-poderoso, concedei-nos em plenitude a salvação eterna, cujo penhor recebemos neste sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 25/05/2024
“Deixai vir a mim as criancinhas”

O que significa, afinal de contas, ser como uma criancinha? De que maneira isso pode servir a nós, jovens ou adultos, como modelo de vida e espiritualidade?

Receber o Reino de Deus como criança significa, antes de tudo, entregar-se ao Pai com confiança e espontaneidade, com a candura e a simplicidade típicas de um espírito inocente. Não se trata, portanto, de infantilismo nem de comportar-se como um "mimado", para quem o centro do mundo se confunde com os próprios interesses e desejos. Jesus nos chama, no Evangelho de hoje, a reassumir aquela postura de amizade íntima e confiante com que Adão e Eva, antes do pecado, se relacionavam com Deus; foi justamente após a Queda que, vendo-se nus, eles se ocultaram não só de vergonha, mas sobretudo por medo do Senhor: "O homem e sua mulher", diz o livro do Gênesis, "esconderam-se da face do Senhor Deus, no meio das árvores do jardim. Mas o Senhor Deus chamou o homem, e disse-lhe: 'Onde estás?' E ele respondeu: 'Ouvi o barulho dos vossos passos no jardim; tive medo, porque estou nu; e ocultei-me'" (Gn 3, 8-10). Precisamos deixar que Cristo, associando-nos aos seus sofrimentos, trabalhe e purifique nossas paixões desordenadas que, como que borbulhando em nosso espírito, nos fazem indóceis ao toque suave da graça e desconfiados da bondade de tão amável Senhor. Peçamos-lhes, pois, que nos dê um coração de criança, para que possamos receber o Reino de seu Pai com as devidas disposições.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 25/05/2024

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São Gregório VII, Papa (Memória Facultativa)
Local: Salerno, Itália
Data: 25 de Maio† 1085


Sua vocação era a vida monástica. Mesmo no sólio pontifício usava o capuz beneditino. Hildebrando de Soana, toscano, nascido em 1028, parece ter iniciado sua vida monástica em Cluny. Após ter colaborado com os papas são Leão IX, que o nomeou abade de são Paulo, e Alexandre II, foi proclamado papa pelo povo. Era o dia 22 de abril de 1073. Oito dias depois os cardeais confirmaram a eleição, que ele aceitou com “muita dor, gemido e pranto”. Feito papa com o nome de Gregório VII, realizou com muita coragem o programa de reformas, que ele mesmo planejara como colaborador de seus predecessores: luta contra a simonia e contra a intromissão do poder civil na nomeação dos bispos, dos abades e dos próprios pontífices, restauração de severa disciplina para o celibato. Encontrou violentas resistências também da parte do clero.

No concílio de Mogúncia os clérigos gritaram: “Se ao papa não bastam os homens para governar as Igrejas locais, que dê um jeito de procurar anjos”. O papa confiava seus sofrimentos aos amigos com cartas que revelavam toda a sua sensibilidade, sujeita a profundos desconfortos, mas sempre pronta à voz do dever: “Estou cercado de grande dor e de tristeza universal — escrevia em janeiro de 1075 ao amigo santo Hugo, abade de Cluny — porque a Igreja Oriental deserta da fé; e se olho das partes do Ocidente, ou meridional, ou setentrional, com muito custo encontro bispos legítimos pela eleição e pela vida, que dirijam o povo cristão por amor de Cristo, e não por ambição secular”.

No ano seguinte teve de enfrentar o duro desentendimento com o imperador Henrique IV, que se humilhou em Canossa, mas, logo depois, retomou as rédeas do império, vingou-se com a eleição de um antipapa e marchou contra Roma. Gregório VII, abandonado pelos próprios cardeais, refugiou-se no Castelo Santo Ângelo, de onde foi libertado pelo duque normando Roberto de Guiscardo. O papa foi depois, em exílio voluntário, para Salerno, e aí morreu, um ano depois, pronunciando a célebre sentença: “Amei a justiça e odiei a iniquidade, por isso morro no exílio”.

Seu corpo foi sepultado na catedral de Salerno. Foi canonizado em 1606. Acostumados a ver neste papa um lutador empenhado com um braço de ferro contra o irrequieto imperador, não devemos esquecer o humilde servo da Esposa de Cristo, a Igreja, por cujo decoro trabalhou e sofreu a fim de que “permanecesse livre, casta e católica”. São as últimas palavras que ele escreveu na carta do exílio de Salerno, para convidar os fiéis a “socorrer a mãe”, a Igreja.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Gregório VII, rogai por nós!

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