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Abstinência de carne dispensada devido a Solenidade

Antífona de entrada

Os desígnios do Coração do Senhor perduram de geração em geração, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. (Cf. Sl 32, 11. 19)
Cogitationes cordis eius in generatione et generationem: ut eruat a morte animas eorum et alat eos in fame. Ps. Exsultate iusti in Domino, rectos decet collaudatio. (Ps. 32, 11. 19 et 1)
Vernáculo:
Os desígnios do Coração do Senhor perduram de geração em geração, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria. (Cf. MR: Sl 32, 11. 19) Sl. Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Aos retos fica bem glorificá-lo. (Cf. LH: Sl 32, 1)

Glória

Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, rei dos céus,
Deus Pai todo-poderoso.
Nós vos louvamos,
nós vos bendizemos,
nós vos adoramos,
nós vos glorificamos,
nós vos damos graças
por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
Vós que estais à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Só Vós sois o Santo,
só vós, o Senhor,
só vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo,
com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai.
Amém.

Coleta

Deus todo-poderoso, alegrando-nos com a solenidade do Coração do vosso amado Filho, recordamos os grandes benefícios do seu amor para conosco. Concedei que mereçamos receber desta fonte divina uma torrente de graças. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Ou:


Ó Deus, no Coração do vosso Filho ferido por nossos pecados vos dignais em vossa misericórdia abrir-nos infinitos tesouros de amor. Concedei, nós vos pedimos,que, prestando-lhe nossa fervorosa homenagem de piedade, cumpramos também o dever de uma digna reparação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Os 11, 1. 3-4. 8c-9)


Leitura da Profecia de Oséias


Assim diz o Senhor: 1“Quando Israel era criança, eu já o amava, e desde o Egito chamei meu filho. 3Ensinei Efraim a dar os primeiros passos, tomei-o em meus braços, mas eles não reconheceram que eu cuidava deles. 4Eu os atraía com laços de humanidade, com laços de amor; era para eles como quem leva uma criança ao colo, e rebaixava-me a dar-lhes de comer.

8cMeu coração comove-se no íntimo e arde de compaixão. 9Não darei largas à minha ira, não voltarei a destruir Efraim, eu sou Deus, e não homem; o santo no meio de vós, e não me servirei do terror”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Is 12, 2-6)


℟. Com alegria bebereis do manancial da salvação.


— Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. ℟.

— Com alegria bebereis no manancial da salvação. E direis naquele dia: “Dai louvores ao Senhor, invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas, entre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime. ℟.

— Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!” ℟.

Segunda Leitura (Ef 3, 8-12. 14-19)


Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios


Irmãos, 8eu, que sou o último de todos os santos, recebi esta graça de anunciar aos pagãos a insondável riqueza de Cristo 9e de mostrar a todos como Deus realiza o mistério escondido nele, o criador do universo.

10Assim, doravante, as autoridades e poderes nos céus conhecem, graças à Igreja, a multiforme sabedoria de Deus, 11de acordo com o desígnio eterno que ele executou em Jesus Cristo, nosso Senhor. 12Em Cristo nós temos, pela fé nele, a liberdade de nos aproximarmos de Deus com toda a confiança. 14É por isso que dobro os joelhos diante do Pai, 15de quem toda e qualquer família recebe seu nome, no céu e sobre a terra. 16Que ele vos conceda, segundo a riqueza da sua glória, serdes robustecidos, por seu Espírito, quanto ao homem interior; 17que ele faça habitar, pela fé, Cristo em vossos corações, e que estejais enraizados e fundados no amor. 18Tereis assim a capacidade de compreender, com todos os santos, qual a largura, o comprimento, a altura, a profundidade, 19e de conhecer o amor de Cristo, que ultrapassa todo conhecimento, a fim de que sejais cumulados até receber toda a plenitude de Deus.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Tomai sobre vós o meu jugo e de mim aprendei, que sou de manso e humilde coração. (Mt 11, 29ab) ℟.

Evangelho (Jo 19, 31-37)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.

32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.

35Aquele que viu, dá testemunho, e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. 37E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Creio

Creio em Deus Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
nasceu da Virgem Maria,
padeceu sob Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado,
desceu à mansão dos mortos,
ressuscitou ao terceiro dia,
subiu aos céus,
está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Creio no Espírito Santo,
na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne
e na vida eterna. Amém.

Antífona do Ofertório

Improperium exspectavit cor meum: et miseriam: et sustinui qui simul contristaretur, et non fuit consolantem me quaesivi, et non inveni. (Ps. 68, 21)


Vernáculo:
O insulto me partiu o coração; não suportei, desfaleci de tanta dor! Eu esperei que alguém de mim tivesse pena, mas foi em vão, pois a ninguém pude encontrar; procurei quem me aliviasse e não achei! (Cf. LH: Sl 68, 21)

Sobre as Oferendas

Senhor, nós vos pedimos, olhai para o inefável amor do Coração do vosso amado Filho, a fim de que nossa oferenda vos seja agradável e sirva de reparação pelos nossos pecados. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Assim diz o Senhor: Se alguém tem sede, venha a mim e beba.Aquele que crê em mim, rios de água viva jorrarão do seu interior. (Jo 7. 37-38)

Ou:


Um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. (Jo 19, 34)
Unus militum lancea latus eius aperuit et continuo exivit sanguis et aqua. (Io. 19, 34; ℣. Ps. 88, 2. 3. 6. 15. 18. 25. 29. 34. 35)
Vernáculo:
Um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água. (Cf. Bíblia CNBB: Jo 19, 34)

Depois da Comunhão

Senhor, o sacramento da caridade nos inflame de santo amor; e assim, sempre atraídos ao vosso Filho, aprendamos a reconhecê-lo em nossos irmãos. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 07/06/2024
O amor se fez carne para nos salvar

“Seus ultrajes abateram meu Coração e desfaleci. Esperei em vão quem tivesse compaixão de mim, quem me consolasse, e não encontrei” (Sl 68, 21).

Com grande alegria celebramos hoje a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Neste que é o mês do Sagrado Coração, nós queremos nos colocar diante da realidade deste amor encarnado, que é o amor de Jesus por nós. Deus é amor. É isso o que nos diz a Primeira Carta de São João, e todo o mundo o sabe, é verdade.Mas acontece que, neste mundo de sofrimento e de pecado, em que a morte é o preço que todos nós pagamos, um mundo que sofre, o ser humano tem dificuldade de entender a um Deus que não sofre. Ora, se Deus é amor, e nós sofremos para amar, e Deus, por definição, não sofre, como é que Ele nos ama? Então, Deus vem nos salvar e, ao se encarnar, ao nos salvar e nos arrancar da morte e da morte eterna, Deus vem viver a nossa miséria para nos amar com um Coração humano, um Coração que é capaz de sofrer.Esse é o mistério que nós celebramos nesta Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Celebramos não somente que Deus nos ama, mas nós estamos dizendo que Deus se encarnou para nos amar com um amor infinito através de um Coração humano.E o que é este Coração? Antes de tudo, o coração é um músculo, ou seja, no Evangelho de hoje, quando a lança do soldado transpassa o peito de Jesus e dali jorram água e sangue, nós vemos de forma encarnada, na carne de Cristo, uma expressão simbólica desse amor ferido por nós que jorra a graça, que purifica os nossos pecados através da água do Batismo e nos alimenta através da Eucaristia.No entanto, o Coração de Jesus, ali presente enquanto órgão do corpo humano, é evidentemente um símbolo para significar algo mais profundo, que é aquilo com o qual todos nós amamos. Nós, seres humanos, podemos amar usando três realidades: uma realidade mais elevada, uma intermediária e outra mais baixa.A realidade mais baixa, a que todos nós estamos acostumados, são os sentimentos: sentimentos de afeto, de amor etc., que nós temos em comum com os animais, mas é também amor. (Não vamos desprezar a parte afetiva, porque, afinal de contas, não somos anjos, e Jesus tinha entranhas de amor e de afeto. Quantas vezes o Evangelho fala desses sentimentos de Cristo pelas pessoas!)Mas, acima dos sentimentos, há a alma com a sua vontade, que se decide pelo bem de uma pessoa, mesmo que isso acarrete alguma dor ou algum sofrimento. É aí que se dá, em Jesus, essa vontade decidida de não desistir de nós. Mas existe um terceiro nível, mais elevado ainda, que é o fato de que, no Coração de Jesus, o Espírito Santo ardia em chamas de amor infinito por nós.Então, aqui nós vemos a riqueza do Sagrado Coração de Jesus, um Coração humano que pode amar, movido pelo Espírito, usando as suas faculdades espirituais e também os seus afetos. Três níveis fantásticos que também nós podemos usar para amar Jesus de volta.Por isso, nós o celebramos pedindo ao Espírito Santo que venha e incendeie o nosso coração, para que a nossa alma seja capaz de abraçá-lo e que os nossos sentimentos se derramem em gratidão pelo Amor infinito que nos amou.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
Evangelize com o Pocket Terço: pocketterco.com.br/ajude

Santo do dia 07/06/2024

Ouça no Youtube

Santo Antônio Maria Gianelli, Presbítero (Memória Facultativa)
Local: Piacenza, Itália
Data: 07 de Junho† 1846


Nascido no ano da Revolução Francesa, a 12 de abril de 1789, em Cereta, perto de Chiavari, Antônio Maria Gianelli foi, a seu modo, revolucionário. Ingressou no seminário aos 19 anos e foi ordenado padre quatro anos depois. Professor de letras e de retórica, teve entre seus alunos jovens destinados a brilhar no firmamento cristão, como o venerável Frassinetti. Para recepcionar o novo bispo, dom Lambruschini, o professor Gianelli organizou em Gênova um recital intitulado A reforma do seminário, que teve notável repercussão. Eram os anos da Restauração, após o incêndio napoleônico.

De 1826 a 1838 foi arcipreste de Chiavari. Este período, que ele chamará de “má cultivação”, foi marcado por muitas inovações pastorais na sua paróquia e pela criação de várias instituições, como um seminário próprio e a redescoberta da Suma de santo Tomás na pregação teológica e filosófica dos candidatos ao sacerdócio. Sob o nome incomum de Sociedade Econômica, encaminhou uma instituição beneficente cultural e assistencial confiada por padre Gianelli “aos cuidados das Damas da Caridade’’ para a instrução gratuita das meninas pobres. Era o esboço da fundação que nasceria em 1829, das Filhas de Maria, conhecidas ainda como irmãs Gianellinas, destinadas a rápida expansão e a profícuo apostolado na América Latina.

Dois anos antes criara pequena congregação missionária, posta sob o patrocínio de santo Afonso Maria de Ligório para a pregação de missões ao povo e organização do clero. Em 1838 foi eleito bispo de Bobbio; ajudado pelos ligorianos, a sua jovem congregação, que ele reconstituiu com o nome de Oblatos de Santo Afonso, reorganizou o tecido eclesiástico da sua diocese, removendo párocos pouco zelosos e expulsando os indignos. Entre os seus ligorianos existiu também um apóstata, padre Cristovão Bonavino, brilhantíssima inteligência, mais conhecido com o pseudônimo de Ausônio Franchi; racionalista e ateu, que voltou depois à genuína fé cristã, abjurando suas obras precedentes com Última crítica, e prestando um testemunho público de devoção a Gianelli, que esteve ao seu lado nos momentos mais agudos de sua crise espiritual. O santo das irmãs, como é chamado na América Latina, onde ainda florescem suas instituições femininas, acabou prematuramente sua vida terrena, na idade de 57 anos, a 7 de junho de 1846. Foi beatificado em 1925 e canonizado por Pio XII a 21 de outubro de 1951.

Referência:
SGARBOSSA, Mario; GIOVANNI, Luigi. Um santo para cada dia. São Paulo: Paulus, 1983. 397 p. Tradução de: Onofre Ribeiro. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

Santo Antônio Maria Gianelli, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil