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Memória Facultativa

Santa Rita de Cássia, Religiosa


Antífona de entrada

Confiei no vosso amor, Senhor. Meu coração por vosso auxílio rejubile e que eu vos cante pelo bem que me fizestes! (Cf. Sl 12, 6)
Domine, in tua misericordia speravi: exsultavit cor meum in salutari tuo: cantabo Domino, qui bona tribuit mihi. Ps. Usquequo Domine oblivisceris me in finem? Usquequo avertis faciem tuam a me? (Ps. 12, 6 et 1)
Vernáculo:
Confiei no vosso amor, Senhor. Meu coração por vosso auxílio rejubile e que eu vos cante pelo bem que me fizestes! (Cf. MR: Sl 12, 6) Sl. Até quando, ó Senhor, me esquecereis? Até quando escondereis a vossa face? (Cf. LH: Sl 12, 1)

Coleta

Concedei-nos, Deus todo-poderoso, meditar sempre as realidades espirituais, e praticar em palavras e ações o que vos agrada. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Tg 4, 13-17)


Leitura da Carta de São Tiago


Caríssimos, 13e agora, vós que dizeis: “Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, passaremos ali um ano, negociando e ganhando dinheiro”. 14No entanto, não sabeis nem mesmo o que será da vossa vida amanhã! Com efeito, não passais de uma neblina que se vê por um instante e logo desaparece.

15Em vez de dizer: “Se o Senhor quiser, estaremos vivos e faremos isto ou aquilo”, 16vós vos gloriais de vossas fanfarronadas. Ora, toda a arrogância deste tipo é um mal. 17Assim, aquele que sabe fazer o bem e não o faz incorre em pecado.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 48)


℟. Felizes os humildes de espírito porque deles é o Reino dos Céus!


— Ouvi isto, povos todos do universo, muita atenção, ó habitantes deste mundo; poderosos e humildes, escutai-me, ricos e pobres, todos juntos, sede atentos! ℟.

— Por que temer os dias maus e infelizes, quando a malícia dos perversos me circunda? Por que temer os que confiam nas riquezas e se gloriam na abundância de seus bens? ℟.

— Ninguém se livra de sua morte por dinheiro nem a Deus pode pagar o seu resgate. A isenção da própria morte não tem preço; não há riqueza que a possa adquirir, nem dar ao homem uma vida sem limites e garantir-lhe uma existência imortal. ℟.

— Morrem os sábios e os ricos igualmente; morrem os loucos e também os insensatos, e deixam tudo o que possuem aos estranhos. ℟.


https://youtu.be/Fb9yuuL7yCM
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim. (Jo 14, 6) ℟.

Evangelho (Mc 9, 38-40)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Marcos 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 38João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”. 39Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40Quem não é contra nós é a nosso favor”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Intende voci orationis meae, rex meus, et Deus meus: quoniam ad te orabo, Domine. (Ps. 5, 3. 4)


Vernáculo:
Ficai atento ao clamor da minha prece, ó meu Rei e meu Senhor! É a vós que eu dirijo a minha prece; de manhã já me escutais! (Cf. LH: Sl 5, 3. 4)

Sobre as Oferendas

Senhor, ao celebrar com reverência vossos mistérios, nós vos suplicamos, que o sacrifício oferecido em vossa honra nos seja útil para a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Senhor, de coração vos darei graças, as vossas maravilhas cantarei! Em vós exultarei de alegria, cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo! (Cf. Sl 9, 2-3)

Ou:


Senhor, eu creio que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo. (Jo 11,27)
Narrabo omnia mirabilia tua: laetabor et exsultabo in te: psallam nomini tuo, Altissime. (Ps. 9, 2. 3; ℣. Ps. 9, 8. 9. 10. 11. 12. 13)
Vernáculo:
Senhor, de coração vos darei graças, as vossas maravilhas cantarei! Em vós exultarei de alegria, cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo!(Cf. MR: Sl 9, 2. 3)

Depois da Comunhão

Deus todo-poderoso, concedei-nos em plenitude a salvação eterna, cujo penhor recebemos neste sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 22/05/2024
“Quem não é contra nós é a nosso favor”

Saber reconhecer o bem que fazem os que não pertencem à Igreja não pode jamais servir de pretexto para contemporizar, relativizando a necessidade de abraçar a única fé verdadeira.

O Evangelho que a Igreja hoje proclama costuma causar certas dificuldades de interpretação. Advertido por João de que alguém, estranho ao grupo dos Doze, vinha realizando milagres em seu nome, Cristo diz: “Quem não é contra nós é a nosso favor”. O problema é que, noutra passagem, registrada pelo evangelista S. Lucas, Jesus afirma exatamente o contrário: “Quem não está comigo, está contra mim” (Lc 11, 23). Como entender essa tensão aparentemente contraditória entre uma e outra afirmação? S. Agostinho resolve essa dificuldade ao fazer-nos notar que, no Evangelho de hoje, a resposta do Senhor é uma repreensão ao desejo dos Apóstolos de impedir que também outras pessoas façam o bem. Embora o erro, a heresia e o pecado devam, sim, ser repreendidos e detestados, nem todas as obras de quem está no erro, na heresia ou no pecado são sempre e necessariamente ruins ou perniciosas. O bem, se o é de verdade, não só pode como deve ser reconhecido e aplaudido, sobretudo quando serve para a maior glória de Deus e de Cristo. Que isso, porém, não nos faça perder de vista a necessidade de aceitarmos a Jesus por inteiro, na integridade de sua doutrina, sem atenuar ou obscurecer nenhuma das exigências morais do Evangelho. Saibamos, pois, louvar a Deus no bem e na verdade que até os que estão longe da Igreja conseguem praticar e conhecer, mas não renunciemos jamais à única fé completa e verdadeira: santa, apostólica e romana.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 22/05/2024

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Santa Rita de Cássia, Religiosa (Memória Facultativa)
Local: Cássia, Itália
Data: 22 de Maio† a. 1457


Em todos os estados da vida, sempre uma santa mulher
Na Úmbria, província da Itália, nos meados do século XIV, habitavam dois virtuosos esposos. Já estavam avançados em idade, e não tinham filhos; mais dirigiram a Deus preces tão fervorosas, que por fim lhes nasceu uma filha que recebeu no batismo o nome abreviação de Margarida: e como nascera no vilarejo de Cássia, seria futuramente invocada pelos fiéis como Rita de Cássia. Foi uma criança de benção, uma vez que desde o berço o céu a assinalou com graças e favores.

Rita de Cássia se casa, torna-se viúva e vai ao convento
Com doze anos quis fazer o voto de castidade; mas os pais a dissuadiram, e fizeram-na contrair matrimônio, o que constituiu para ela fonte de provas e méritos. O marido era de caráter feroz, terror de toda a vizinhança. Facilmente se pode imaginar o que Rita sofreu desde o início. Mas tanta doçura e paciência demonstrou para convertê-lo e conquistá-lo para Deus que teve a consolação de fazer dele, afinal um verdadeiro cristão.

Perdeu-o ao cabo de dezoito anos, e viu em breve morrer os dois filhos, Esses acontecimentos, tão tristes para a natureza, despertaram na santa mulher a atração que nutrira antigamente pela vida religiosa. Solicitou com muita insistência ser admitida entre as agostinianas do convento de Santa Maria Madalena, em Cássia. E, conquanto não fosse costume receber ali viúvas, encontraram algo de tão extraordinário e tão tocante em sua vocação, que derrogaram a regra em seu favor.

Penitências e mortificações
Rita de Cássia, no cumprimento de seus votos, aprestou-se a vender tudo o que possuía e a distribuir o preço aos pobres. Tornada esposa de um Deus crucificado, crucificou-se também com a prática das mais rigorosas mortificações. Os jejuns, o cilício e a disciplina nada apresentavam de assustador para ela. Não se alimentava senão uma vez ao dia, e não comia senão pão e água. Dizia que o melhor meio de livrar-se das tentações contra a pureza era não se ocupar de seu corpo e por ele não nutrir compaixão. A obediência aos superiores igualava o ardor pela penitência, e durante muito tempo, para obedecer à abadessa, que queria experimentar lhe a virtude, foi, sem queixar-se, regar cada dia, com grande fadiga um pedaço de pau seco, que se encontrava no jardim do convento.

Alma tão mortificada e tão obediente não poderia deixar de ser agradável a Deus, e dele receber preciosos favores. Rita possuiu em breve o dom da oração, e dedicava-se sem cessar ao santo mister. A paixão de Nosso Senhor e os tormentos que havia sofrido eram o objeto de sua habitual meditação, desde a meia-noite até o levantar do sol. Dela se ocupava com tanta atenção, que sentia os olhos rasos de lágrimas e parecia sucumbir à vivacidade de seus sofrimentos.

Relata-nos que um dia, após haver ouvido um sermão sobre os sofrimentos de Jesus Cristo, pregado por São Jacó de La Marche, célebre missionário franciscano, Rita de Cássia, havendo-se retirado para a cela a fim de meditar e pedindo ao Salvador a graça de partilhar de suas dores, sentiu os espinhos de uma coroa que lhe fizeram uma chaga incurável, da qual saía um pus de odor infecto, e que teve de suportar o resto de seus dias. A fim de não incomodar as companheiras com sua presença, mantinha-se à parte, vivia solitária, e passava algumas vezes quinze dias sem falar com ninguém, não se entretendo senão com Deus.

Ida à eternidade
Uma enfermidade, que durou quatro anos, veio terminar a purificação da serva de Deus, pela resignação que mostrava em meio aos seus sofrimentos; quase não se alimentava, e suas irmãs, surpresas com o fato, criam que mais que os alimentos materiais, a sustentava a santa Eucaristia. Quando sentiu próximo o fim, pediu os últimos sacramentos; tendo-os recebido, exortou as irmãs à fiel observância de sua regra; depois, pondo as mãos em cruz, e recebendo a benção da abadessa, expirou tranquilamente em 22 de Maio de 1407.

Grande multidão assistiu aos funerais, e em breve começaram a invocá-la. Muitos milagres já haviam provado o poder de Rita perante Deus, quando o Papa Urbano VIII a colocou no número dos bem-aventurados em 11 de Outubro de 1627. O Papa Leão XIII a canonizou em 1900.

Referência:
ROHRBACHER, Padre. Vida dos santos: Volume IX. São Paulo: Editora das Américas, 1959. Edição atualizada por Jannart Moutinho Ribeiro; sob a supervisão do Prof. A. Della Nina. Adaptações: Equipe Pocket Terço. Disponível em: obrascatolicas.com. Acesso em: 13 mai. 2022.

Santa Rita de Cássia, rogai por nós!

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