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Abstinência de carne

Antífona de entrada

Jesus nos ama, por seu sangue nos libertou dos nossos pecados e fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai, aleluia. (Ар 1, 5-6)
Deus, dum egrederéris coram pópulo tuo, allelúia, iter fáciens eis, allelúia: hábitans in illis, allelúia, allelúia. Ps. Exsúrgat Deus, et dissipéntur inimíci eius: et fúgiant, qui odérunt eum, a fácie eius. (Cf. Ps. 67, 8-9. 20 et 2)
Vernáculo:
Ó Deus, quando saístes à frente do vosso povo, abrindo-lhe o caminho e habitando entre eles, a terra estremeceu, fundiram-se os céus, aleluia! (Cf. MR: Sl 67, 8-9. 20) Sl. Eis que Deus se põe de pé, e os inimigos se dispersam! Fogem longe de sua face os que odeiam o Senhor! (Cf. LH: Sl 67, 2)

Coleta

Ó Deus, pela glorificação do vosso Cristo e pela iluminação do Espírito Santo nos abristes as portas da eternidade. Concedei, nós vos pedimos, que a participação em tão grande dom aumente o nosso fervor e faça crescer a nossa fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (At 25, 13b-21)


Leitura dos Atos dos Apóstolos


Naqueles dias, 13bo rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia e foram cumprimentar Festo. 14Como ficassem alguns dias aí, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: “Está aqui um homem que Félix deixou como prisioneiro. 15Quando eu estive em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram acusações contra ele e pediram-me que o condenasse. 16Mas eu lhes respondi que os romanos não costumam entregar um homem antes que o acusado tenha sido confrontado com os acusadores e possa defender-se da acusação.

17Eles vieram para cá e, no dia seguinte, sem demora, sentei-me no tribunal e mandei trazer o homem.

18Seus acusadores compareceram diante dele, mas não trouxeram nenhuma acusação de crimes de que eu pudesse suspeitar. 19Tinham somente certas questões sobre a sua própria religião e a respeito de um certo Jesus que já morreu, mas que Paulo afirma estar vivo. 20Eu não sabia o que fazer para averiguar o assunto. Perguntei então a Paulo se ele preferia ir a Jerusalém, para ser julgado lá. 21Mas Paulo fez uma apelação para que a sua causa fosse reservada ao juízo do Augusto Imperador. Então ordenei que ficasse preso até que eu pudesse enviá-lo a César”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (Sl 102)


℟. O Senhor pôs o seu trono lá nos céus.


— Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! ℟.

— Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes. ℟.

— O Senhor pôs o seu trono lá nos céus, e abrange o mundo inteiro seu reinado. Bendizei ao Senhor Deus, seus anjos todos, valorosos que cumpris as suas ordens. ℟.


https://youtu.be/OLkMrfRUByA
℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. O Espírito Santo, o Paráclito, haverá de lembrar-vos de tudo o que tenho falado. (Jo 14, 26) ℟.

Evangelho (Jo 21, 15-19)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 

℟. Glória a vós, Senhor.


Jesus manifestou-se aos seus discípulos 15e, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”.

16E disse de novo a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro disse: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas”. 17Pela terceira vez, perguntou a Pedro: “Simão, filho de João, tu me amas?” Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. Jesus disse-lhe: “Apascenta as minhas ovelhas. 18Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir”.

19Jesus disse isso, significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: “Segue-me”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Meditábor in mandátis tuis, quae diléxi valde: et levábo manus meas ad mandáta tua, quae diléxi, allelúia. (Ps. 118, 47. 48)


Vernáculo:
Muito me alegro com os vossos mandamentos, que eu amo, amo tanto, mais que tudo! Elevarei as minhas mãos para louvar-vos, e com prazer meditarei vossa vontade. (Cf. LH: Sl 118, 47. 48)

Sobre as Oferendas

Senhor, olhai compassivo as oferendas do vosso povo e, para que elas vos sejam agradáveis, a vinda do Espírito Santo purifique as nossas consciências. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade, diz o Senhor, aleluia. (Jo 16, 13)
Simon Ioánnis, díligis me plus his? Dómine, tu ómnia nosti: tu scis, Dómine, quia amo te. Allelúia. (Io. 21, 15. 17; ℣. Ps. 18, 2. 3. 4. 5. 6. 7)
Vernáculo:
Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes? Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo. Aleluia. (Cf. Bíblia CNBB: Jo 21, 15. 17)

Depois da Comunhão

Ó Deus, que nos purificais e alimentais com vossos mistérios, concedei, nós vos pedimos, que a força desta refeição nos conduza à vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 17/05/2024
O primado de Pedro

“Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. Jesus disse: “Apascenta os meus cordeiros”.

O Evangelho desta sexta-feira antes de Pentecostes nos fala de um dos dogmas católicos mais importantes e, talvez por isso mesmo, mais impugnados pelos inimigos da Igreja: S. Pedro, príncipe dos Apóstolos e cabeça visível da Igreja militante, recebeu direta e imediatamente de Nosso Senhor Jesus Cristo um primado de verdadeira e própria jurisdição sobre toda a Igreja Católica. Temos disso uma prova contundente na famosa passagem de S. Mateus (cf. Mt 16, 13-19) em que Jesus promete a Simão um primado de governo sob uma dúplice metáfora: a da pedra, que passaria a dar nome ao Apóstolo, e a das chaves do Reino dos Céus, símbolo do poder supremo sobre o conjunto da Igreja Católica. Também em S. João, como lemos no Evangelho de hoje, encontramos uma confirmação clara dessa verdade: aqui, nosso Salvador, já ressuscitado dentre os mortos, reencontra-se com os Apóstolos na Galileia, onde fizera seus primeiros discípulos, e, dirigindo-se nominalmente a Pedro, confere-lhe o poder que havia prometido meses antes. Cristo, com efeito, comparara diversas vezes a sua Igreja a um redil e se proclamara o Bom Pastor por antonomásia. Como porém lhe fosse preciso voltar para o Pai, tendo confirmado três vezes o amor singular de S. Pedro, encarregou-o do ofício de apascentar o seu rebanho. Ora, é dever do pastor conduzir as ovelhas ao redil, manter a unidade do rebanho e protegê-lo de lobos e ladrões: e, como se trata de um rebanho de criaturas racionais, é dever dele alimentá-lo com os sacramentos, instruí-lo na fé com um poder autêntico de jurisdição, além de regê-lo e governá-lo na verdade e na justiça. É por isso que se costuma dizer que os bispos e, a fortiori, os Romanos Pontífices, ao receberem jurisdição, assumem um dever pastoral sobre o povo cristão, que é a grei de Jesus Cristo. E que a S. Pedro e a seus sucessores haja sido outorgada uma autoridade universal sobre todos os membros da Igreja, prova-o o mesmo Cristo, ao dizer: “Apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas”. Por “cordeiros” e “ovelhas”, com efeito, se significa a Igreja inteira: por “cordeiros”, os simples fiéis; por “ovelhas”, os pastores a Pedro subordinados. É o que diz S. Euquério de Lião: “Primeiro lhe confiou os cordeiros e depois as ovelhas, porque o constituiu não somente pastor, mas pastor de pastores. Pedro apascenta, pois, cordeiros e ovelhas, apascenta filhos e mães, governa súditos e prelados. De todos, portanto, é pastor porque, além de cordeiros e ovelhas, nada mais há na Igreja” (Serm. de nat. SS. Apost.).

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | Poder amar é uma graça divina (Sexta-feira da 7.ª Semana da Páscoa)

É Deus que opera em nós tanto o querer quanto o realizar, como lembra São Paulo em sua carta aos filipenses. Isso significa que nada podemos fazer, nem mesmo o gesto mais singelo de generosidade, sem a moção ordinária de Deus. E isso é ainda mais evidente quando o que está em jogo são atos que, em si mesmos, requerem a graça divina, como o ato de caridade, que nos permite amar a Deus de todo coração e sobre todas as coisas.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 17 de maio, e peçamos ao Espírito Santo que infunda seus dons em nossos corações, a fim de o amarmos com perfeita e eterna caridade.


https://youtu.be/LwPqCqXJoyY

Santo do dia 17/05/2024

Ouça no Youtube

São Pascoal Bailão, Religioso (Memória Facultativa)
Local: Villarreal, Espanha
Data: 17 de Maio† 1592


Nascido no dia de Pentecostes, 16 de maio de 1540, em Torre Hermosa no reino espanhol de Aragão e morto nas proximidades de Valência, em Vilarreal, a 17 de maio de 1592, dia de Pentecostes, este humilde “irmão leigo”, que não se julgou digno do sacerdócio, foi realmente “pentecostal” isto é, favorecido extraordinariamente pelos dons do Espírito Santo, entre os quais o da sabedoria infusa. Pascoal Baylon, iletrado, passou os anos de vida religiosa exercendo a modesta função de porteiro, mas é considerado o teólogo da eucaristia, não só pelas disputas que sustentou contra os calvinistas da França durante uma viagem sua a Paris, mas também por seus escritos que nos deixou, uma espécie de compêndio dos maiores tratados sobre esse assunto.

Acima das doutas dissertações, a eucaristia foi o centro da sua intensa vida espiritual e mereceu ser proclamado pelo papa Leão XIII patrono das obras eucarísticas e mais tarde patrono dos congressos eucarísticos internacionais. Os seus biógrafos contam que durante as exéquias, no momento da elevação da hóstia e do cálice, o irmão já enrijecido da morte reabriu os olhos para fixar o pão e o vinho da mesa eucarística e prestar seu último testemunho de amor ao divino sacramento.

Seus pais, muito pobres, o haviam encaminhado ao trabalho em tenra idade, mandando pastorear as ovelhas da família e mais tarde a servir de empregado de rico criador. Longe do convívio humano e da igreja, passava horas inteiras em oração, privando-se do pouco alimento para mortificar o próprio corpo, que seguidamente submetia a flagelações. Aos dezoito anos fez o pedido de ser admitido no convento de santa Maria de Loreto dos franciscanos reformados, mas a resposta foi claramente negativa. Ele por sua vez rejeitou uma rica herança que lhe ofereceu um grande criador daquela região, Martino Garcia. Enfim, a fama da santidade e de alguns prodígios operados abriram-lhe as portas do convento, onde pôde emitir os votos religiosos a 2 de fevereiro de 1564, como “irmão leigo”, pois não se julgava digno de aspirar ao sacerdócio.

Enquanto apascentava o rebanho pouco distante do convento, antes de ser admitido, caía em êxtase ao som da campainha da elevação. Este impulso de devoção eucarística foi também a característica da sua vida religiosa, durante a qual acrescentou as mortificações ao corpo, debilitando-o até o limite da capacidade e da resistência. Morreu jovem, com a idade de cinquenta e dois anos. Vinte e seis anos depois, a vinte e nove de outubro de 1618, era proclamado bem-aventurado, e em 1690, santo.

Referência:
BECKHÄUSER, Frei Alberto. Os Santos na Liturgia: testemunhas de Cristo. Petrópolis: Vozes, 2013. 391 p. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Pascoal Bailão, rogai por nós!

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