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Antífona de entrada

Meu coração, por vosso auxílio, rejubile, e que eu vos cante pelo bem que me fizestes! (Cf. Sl 12, 6)
Meditatio cordis mei in conspectu tuo semper: Domine adiutor meus, et redemptor meus. Ps. Caeli enarrant gloriam Dei: et opera manuum eius annuntiat firmamentum. (Ps. 18, 15 et 2)
Vernáculo:
Os pensamentos que me ocupam, Senhor, estão sempre diante de Vós. Senhor, Vós sois o meu auxílio e o meu Redentor. Sl. Os Céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a grandeza das suas obras. (Cf. MRQ: Sl 18, 15 e 2)

Coleta

Ó Deus, que preparastes morada digna do Espírito Santo no Coração da Virgem Maria, concedei benigno que, por sua intercessão, nos tornemos templo da vossa glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Is 61, 9-11)


Leitura do Livro do Profeta Isaías


9A descendência do meu povo será conhecida entre as nações, e seus filhos se fixarão no meio dos povos; quem os vir há de reconhecê-los como descendentes abençoados por Deus. 10Exulto de alegria no Senhor e minha alma regozija-se em meu Deus; ele me vestiu com as vestes da salvação, envolveu-me com o manto da justiça e adornou-me como um noivo com sua coroa, ou uma noiva com suas joias. 11Assim como a terra faz brotar a planta e o jardim faz germinar a semente, assim o Senhor Deus fará germinar a justiça e a sua glória diante de todas as nações.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


Salmo Responsorial (1Sm 2, 1. 4-8)


℟. Meu coração se regozija no Senhor.


— Exulta no Senhor meu coração, e se eleva a minha fronte no meu Deus; minha boca desafia os meus rivais porque me alegro com a vossa salvação. ℟.

— O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado, mas os fracos se vestiram de vigor. Os saciados se empregaram por um pão, mas os pobres e os famintos se fartaram. Muitas vezes deu à luz a que era estéril, mas a mãe de muitos filhos definhou. ℟.

— É o Senhor quem dá a morte e dá a vida, faz descer à sepultura e faz voltar; é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico, é o Senhor quem nos humilha e nos exalta. ℟.

— O Senhor ergue do pó o homem fraco, do lixo ele retira o indigente, para fazê-los assentar-se com os nobres num lugar de muita honra e distinção. ℟.

℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Bendita é a Virgem Maria, que guardava a Palavra de Deus, meditando-a no seu coração. (Cf. Lc 2, 19) ℟.

Evangelho (Lc 2, 41-51)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas 

℟. Glória a vós, Senhor.


41Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa. 42Quando ele completou doze anos, subiram para a festa, como de costume. 43Passados os dias da Páscoa, começaram a viagem de volta, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem.

44Pensando que ele estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro. Depois começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. 45Não o tendo encontrado, voltaram para Jerusalém à sua procura. 46Três dias depois, o encontraram no Templo. Estava sentado no meio dos mestres, escutando e fazendo perguntas.

47Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas. 48Ao vê-lo, seus pais ficaram muito admirados e sua mãe lhe disse: “Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura”. 49Jesus respondeu: “Por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?” 50Eles, porém, não compreenderam as palavras que lhes dissera. 51Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, conservava no coração todas estas coisas.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Meditabor in mandatis tuis quae dilexi valde: et levabo manus meas ad mandata tua quae dilexi. (Ps. 118, 47. 48)


Vernáculo:
Muito me alegro com os vossos mandamentos, que eu amo, amo tanto, mais que tudo! Elevarei as minhas mãos para louvar-vos e com prazer meditarei vossa vontade. (Cf. LH: Sl 118, 47. 48)

Sobre as Oferendas

Acolhei, Senhor, as orações e oferendas dos vossos fiéis que vos apresentamos na comemoração da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus; que elas vos sejam agradáveis e nos tragam o auxílio da vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

Maria guardava todos estes fatos e meditava sobre eles em seu coração. (Lc 2, 19)
Narrabo omnia mirabilia tua: laetabor et exsultabo in te: psallam nomini tuo, Altissime. (Ps. 9, 2. 3; ℣. Ps. 9, 8. 9. 10. 11. 12. 13)
Vernáculo:
Narrarei, Senhor, as vossas maravilhas, em vós me alegro e exulto; cantarei o vosso nome, Deus altíssimo! (Cf. MR: Sl 9, 2. 3)

Depois da Comunhão

Senhor, vós nos fizestes participantes dos frutos da redenção eterna; concedei, a nós que celebramos a memória da Mãe do vosso Filho, que nos gloriemos na plenitude da vossa graça e sintamos crescer sempre mais a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.

Homilia do dia 08/06/2024
Sejamos filhos do Imaculado Coração de Maria!

De um duplo elemento, sensível e espiritual, se constitui o objeto do culto ao Imaculado Coração: de um lado, o Coração físico de Maria; de outro, o amor dela em toda a sua riqueza de afetos e intenções.

Tendo celebrado ontem a solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja comemora hoje o Imaculado Coração de Maria. Essa proximidade entre as duas festas litúrgicas busca salientar, antes de tudo, o vínculo estreitíssimo que deve existir, na piedade dos fiéis, entre a devoção ao Coração de Cristo e aquela ao de sua Mãe santíssima É oportuno recordar, no entanto, o que é que propriamente veneramos neste dia. Pois bem, o objeto mediato do culto ao Imaculado Coração não pode ser outro senão a pessoa mesma da Virgem Maria, a quem pertence tal Coração, já que todo e qualquer culto, seja de dulia ou de latria, é tributado a sujeitos subsistentes como ao seu fundamento último e adequado.O objeto imediato, por sua vez, é o Coração de Maria e pode dividir-se, sob dois títulos, em: a) objeto material (ou seja, aquilo sobre o qual recai ou ao qual se exibe culto), que é o Coração carnal de Nossa Senhora, considerado em sua própria natureza, quer dizer, como órgão físico; b) e objeto formal (ou seja, a razão sob a qual se tributa culto), que é o amor da Virgem bendita a Deus, em primeiro lugar, e aos homens, em segundo. Por isso, pode-se dizer que o objeto imediato e absoluto desta devoção é o Coração carnal da santíssima Virgem e o seu amor, o seu Coração como símbolo de amor ou, ainda, a caridade de Maria representada simbolicamente por seu Coração físico. A devoção a que hoje nos estimula a Igreja, por conseguinte, não se refere nem só ao Coração de Maria nem só ao amor dela, mas a ambos conjuntamente, “embora o elemento principal deste culto, em razão de sua excelência intrínseca, seja o amor, simbolicamente representado pelo Coração que queremos venenar”.Daí se vê que de um duplo elemento, um sensível e outro espiritual, é constituído o objeto do culto ao Imaculado Coração: de um lado, o Coração carnal e, de outro, o amor em toda a sua riqueza de afetos e intenções, na medida em que o primeiro é símbolo natural e manifestativo do segundo. Por isso, se nada proíbe “que adoremos o Coração santíssimo de Jesus Cristo, enquanto é participante, símbolo natural e sumamente expressivo daquele amor inexaurível em que ainda hoje o divino Redentor arde para com os homens”, nada proíbe que veneremos o Coração Imaculado de Maria, enquanto símbolo natural daquele amor imenso, ainda que inferior ao que nos tem Jesus Cristo, em que ainda hoje, assunta em corpo e alma ao céu, a nossa amável Corredentora arde para com todos os homens a quem deu à luz no Calvário. Por tudo isso se pode concluir que “o culto tributado pela Igreja ao Imaculado Coração de Maria é, sem dúvida, legítimo. E o é, antes de mais, por dirigir-se à pessoa mesma” de Maria, “pois quem venera alguma parte da pessoa, venera a própria pessoa”.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Santo do dia 08/06/2024

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São Gildardo e São Medardo, Bispos (Memória Facultativa)
Local: Ruão, França; Soissons, França
Data: 08 de Junho


Em Soissons, na Gália natalício de São Medardo, nascido em uma família agrícola, muito simples, porém possuía uma fé inabalável no amor de Deus.

Medardo, que significa "audaz", era um homem simples, agrícola, de uma família de camponeses, porém possuía a maior riqueza de todas: uma fé inabalável no amor de Deus. Por conta desta característica cresceu com grande generosidade e piedade.

Uma passagem muito conhecida de São Medardo, foi quando ao encontrar um viajante que teve o cavalo roubado, aos prantos cedeu o próprio cavalo ao homem para que seguisse sua viagem.

São Medardo viveu uma vida em total consagração, inclusive tendo o apoio de seu pai para ser ordenado no sacerdócio, e com 33 anos de idade, se tornou padre, preferindo sempre dedicado ao lado dos pobres.

Medardo foi protegido da chuva por uma enorme águia que ficava parada sobre ele.

Este fato é mostrado na arte religiosa e é responsável por ele ser padroeiro contra mau tempo, furacões e protetor das pessoas que trabalham nos campos e na agricultura. Invocado também protetor contra a alívios de dores de dentes.

Bispo de Vermand em 530 e em 531 moveu sua Sé para Noyon, que estava mais distante das brigas de fronteiras.

Entregou sua alma a Deus neste dia 8 de junho de 545 em Noyon e suas relíquias foram trasladadas para uma propriedade real perto de Crouy, na entrada de Soissons e uma Abadia Beneditina foi construída sobre seu túmulo.

Em Ruão, São Gildardo, bispo e irmão de São Medardo. Ambos os irmãos nasceram no mesmo dia, foram Sagrado Bispos no mesmo dia, entregaram sua alma a Deus no mesmo dia.

Fonte: escravasdemaria.blogspot.com

São Gildardo e São Medardo, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil