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Memória Facultativa

Santa Maria no sábado


Antífona de entrada

Quem me protege e me ampara é meu Deus; é o Senhor quem sustenta minha vida. Quero ofertar-vos o meu sacrifício de coração e com muita alegria (Cf. Sl 53, 6. 8)
Ecce Deus ádiuvat me, et Dóminus suscéptor est ánimae meae: avérte mala inimícis meis, in veritáte tua dispérde illos, protéctor meus Dómine. Ps. Deus in nómine tuo salvum me fac: et in virtúte tua iúdica me. (Ps. 53, 6. 7 et 3)
Vernáculo:
Quem me protege e me ampara é meu Deus; é o Senhor quem sustenta minha vida! Voltai o mal contra os meus inimigos, destruí-os por vossa verdade! Sl. Por vosso nome, salvai-me, Senhor; e dai-me a vossa justiça! (Cf. Saltério: Sl 53, 6. 7 e 3)

Coleta

Senhor, sede propício a vossos fiéis, e, benigno, multiplicai neles os dons da vossa graça, para que, fervorosos na fé, esperança e caridade, perseverem sempre vigilantes na observância dos vossos mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

Primeira Leitura (Jr 7, 1-11)


Leitura do Livro do Profeta Jeremias


1Palavra comunicada a Jeremias, da parte do Senhor: 2“Põe-te à porta da casa do Senhor e lá anuncia esta palavra, dizendo: Ouvi a palavra do Senhor, todos vós de Judá, que entrais por estas portas para adorar o Senhor. 3Isto diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Melhorai vossa conduta e vossas obras, que eu vos farei habitar neste lugar. 4Não ponhais vossa confiança em palavras mentirosas, dizendo: ‘É o templo do Senhor, o templo do Senhor, o templo do Senhor!’

5Mas, se melhorardes vossa conduta e vossas obras, se fizerdes valer a justiça, uns com os outros, 6não cometerdes fraudes contra o estrangeiro, o órfão e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, e não andardes atrás de deuses estrangeiros, para vosso próprio mal, 7então eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, desde sempre e para sempre.

8Eis que confiais em palavras mentirosas, que para nada servem. 9Como?! Roubar, matar, cometer adultério e perjúrio, queimar incenso a Baal, e andar atrás de deuses que nem sequer conheceis; 10e depois, vindes à minha presença, nesta casa em que meu nome é invocado, e dizeis: ‘Nenhum mal nos foi infligido’, tendo embora cometido todas essas abominações. 11Acaso, esta casa, em que meu nome é invocado, tornou-se a vossos olhos uma caverna de ladrões? Eis que também eu vi”, diz o Senhor.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.


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Salmo Responsorial (Sl 83)


℟. Quão amável, ó Senhor, é vossa casa!


— Minha alma desfalece de saudades e anseia pelos átrios do Senhor! Meu coração e minha carne rejubilam e exultam de alegria no Deus vivo! ℟.

— Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, e a andorinha ali prepara o seu ninho, para nele seus filhotes colocar: vossos altares, ó Senhor Deus do universo! Vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor! ℟.

— Felizes os que habitam vossa casa; para sempre haverão de vos louvar! Felizes os que em vós têm sua força, caminharão com um ardor sempre crescente. ℟.

— Na verdade, um só dia em vosso templo vale mais do que milhares fora dele! Prefiro estar no limiar de vossa casa, a hospedar-me na mansão dos pecadores! ℟.


https://youtu.be/fwj6gqevYoE
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℟. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
℣. Acolhei docilmente a Palavra semeada em vós, meus irmãos; ela pode salvar vossas vidas! (Tg 1, 21bc) ℟.

Evangelho (Mt 13, 24-30)


℣. O Senhor esteja convosco.

℟. Ele está no meio de nós.


℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Mateus 

℟. Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo, 24Jesus contou outra parábola à multidão: “O Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. 25Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. 26Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio.

27Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?’ 28O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’ 29O dono respondeu: ‘Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro!’”

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.


Antífona do Ofertório

Iustítiae Dómini rectae, laetificántes corda, et dulcióra super mel et favum: nam et servus tuus custódiet ea. (Ps. 18, 9. 11. 12)


Vernáculo:
Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. Suas palavras são mais doces que o mel, que o mel que sai dos favos. E vosso servo, instruído por elas, se empenha em guardá-las. (Cf. LH: Sl 18, 9a. 11cd. 12)

Sobre as Oferendas

Ó Deus, no único sacrifício da cruz levastes à plenitude os diversos sacrifícios da antiga lei. Aceitai esta oblação das mãos dos vossos fiéis e santificai-a, com a mesma bênção que destes à oferta de Abel, a fim de que sirva para a salvação de todos o que cada um trouxe em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.



Antífona da Comunhão

O Senhor bom e clemente nos deixou o memorial de suas grandes maravilhas. Ele dá o alimento aos que o temem. (Cf. Sl 110, 4-5)

Ou:


Eis que estou à porta e bato, diz o Senhor; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo. (Ap 3, 20)
Acceptábis sacrifícium iustítiae, oblatiónes et holocáusta, super altáre tuum, Dómine. (Ps. 50, 21; ℣. Ps. 50, 3a. 10. 12. 13. 14. 15. 17. 19. 20)
Vernáculo:
E aceitareis o verdadeiro sacrifício, os holocaustos e oblações em vosso altar! (Cf. LH: Sl 50, 21)

Depois da Comunhão

Nós vos pedimos, Senhor misericordioso, permanecei junto ao vosso povo e fazei passar da antiga para a nova vida aqueles que iniciastes nos mistérios do céu. Por Cristo, nosso Senhor.

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Homilia do dia 27/07/2024
Há muito joio que pode virar trigo

“Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. Deixai crescer um e outro até a colheita!”

Continuamos refletindo a respeito das parábolas que Jesus nos conta no capítulo 13 do evangelho de São Mateus. No Evangelho de hoje, Ele nos conta a parábola de um homem que semeia bom trigo no campo, mas vem o inimigo e semeia joio. A boa semente vai crescendo ao lado da ruim. O senhor da plantação diz que é necessário deixar crescer tanto o trigo como o joio até a colheita para que, no tempo dela, se possa pegar o trigo e colocar no celeiro e queimar o joio na fogueira. O que Jesus está querendo nos ensinar com essa parábola? Primeira coisa: temos de recordar que Jesus usa parábolas exatamente porque conhece como funciona a inteligência humana. Não somos nem animais nem somos anjos. Os anjos, quando conhecem a verdade, a veem intuitivamente. Não precisam de grande trabalho. Os animais não conhecem a verdade de jeito nenhum, somente os dados dos sentidos. Veem o que dizem os sentidos (o olfato, o paladar, a audição, a visão, o tato), mas não conseguem tirar o sentido de nada. Nunca se viu um animal em crise existencial, em busca de sentido, preocupado com perguntas como “qual é a minha missão?”, “qual é o sentido da história?”, “por que existe o mal no mundo?”. São perguntas feitas por nós, seres humanos, e Jesus, para responder a uma delas, conta essa parábola: por que Deus permite o mal dentro da Igreja? Na parábola há um homem que semeou boa semente no campo. É Jesus. O campo é a Igreja. A semente somos nós. Acontece que o inimigo vem e semeia uma semente ruim. Onde? No campo da Igreja. Ou seja: há gente ruim dentro dela. E qual é a nossa tentação? É imediatamente dizer a Deus: “Meu Deus, purifica tua Igreja! Vamos mandar para fora todo o pessoal que está dentro dela, mas não tem verdadeira fé”. Mas o fato é que esse é um trabalho não só difícil, mas impossível para nós. Só Deus pode purificar sua Igreja. Aliás, estamos vivendo uma dessas purificações. Poderíamos parodiar Darwin e dizer que na Igreja está havendo certa “seleção sobrenatural”. Os que têm fé permanecem na Igreja, mas os que tinham fé aparente eram católicos por inércia ou, como se costuma dizer no Brasil, “católicos de IBGE” — de estatística, não de fato. Pois bem, essas pessoas, por conta da pandemia, estão deixando de ir à igreja. Os poucos que iam estão deixando de ir, e a Igreja está ficando com um pequeno resto, um pequeno rebanho. Agora, precisamos trabalhar pela conversão das pessoas no dia a dia. Precisamos de um recomeço dentro da Igreja, um recomeço em que muito do joio que estava dentro da Igreja por si mesmo já morreu. É como se a lavoura de Deus tivesse sido invadida por uma praga que mata apenas joio, mas não trigo. Não estamos ainda no ultimíssimo tempo, ou seja, não estamos dizendo aqui que as coisas “acabarão em breve”, mas certamente Deus quer, no seu desígnio de amor, purificar sua Esposa nestes tempos que estamos vivendo. Deus tem paciência, tem paciência de ver seu trigo crescer para que depois o joio seja queimado. Meditemos a respeito disso, reflitamos sobre a nossa vida, pensemos como nós podemos ser trigo de Deus, a autêntica semente do Evangelho, semeada por Cristo dois mil anos atrás. Trata-se de ser fiel à doutrina de Cristo e dos Apóstolos, à fé pregada por eles e transmitida ao longo dos séculos pelos santos. Creiamos nessa mesma fé, estejamos dispostos a mudar de vida, ainda que ao nosso redor haja gente dentro da Igreja, mas que não tem fé suficiente; que vai à igreja e talvez até comungue, mas não crê de verdade, com profundidade. Peçamos a Deus por essas pessoas porque existe também outro fenômeno, que aqui escapa aos parâmetros da parábola, e é o fato de que, milagrosamente, o joio pode virar trigo! Ou seja: pessoas ainda não convertidas podem converter-se, podem voltar-se para Deus. É também por isso que Deus quer de nós paciência: maus católicos podem tornar-se bons católicos. (Vejo isso na minha própria vida. Olho para trás e compreendo quanta bobagem já acreditei ou ensinei de forma errada, sem saber que estava sendo menos fiel à doutrina da Igreja de dois mil anos. Na minha juventude, as coisas foram diferentes, mas vejo que Deus teve paciência comigo e foi-me mudando. Ainda quero mudar mais. Que Ele continue tendo paciência e me dê generosidade e disposição para mudar!).Enquanto isso, temos de rezar pelos outros e ter paciência porque há muita gente que parece joio, mas que no coração de Deus será trigo. São os eleitos, pelos quais também precisamos trabalhar. Precisamos levar as pessoas para a verdade de Deus, para meditar a vontade de Deus. Foi para isso que Jesus contou as parábolas: para que os católicos estejamos dispostos a abraçar a verdade, mesmo que ela seja dolorosa. Mas, para abraçá-la, precisamos meditá-la. Paremos um pouco e rezemos, coloquemo-nos na presença de Deus e lhe peçamos luzes para imaginar as parábolas e enxergar nelas a verdade que o próprio Jesus quer nos transmitir.

Deus abençoe você!

Nossa Missão
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Homilia Diária | Sem isto, não somos membros da Igreja (Sábado da 16.ª Semana do Tempo Comum)

Para pertencer de fato à Igreja Católica, não basta ser batizado, ir à Missa aos domingos e submeter-se aos legítimos pastores. É necessário ainda ter a mesma fé da Igreja, crendo em tudo o que ela crê e ensina, e no sentido preciso em que ela o crê e ensina. Sem fé, é impossível ser membro de Cristo, ainda que nos sentemos lado a lado na mesma paróquia: seremos como joio metido no meio do trigo.Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, 27 de julho, e peçamos a Deus que, fazendo-nos perseverar até o fim na profissão integral da fé, possamos ser do número dos verdadeiros fiéis no dia da última colheita.


https://youtu.be/iAQ9T9oJfaA
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Santo do dia 27/07/2024

Ouça no Youtube

São Pantaleão, Mártir (Memória Facultativa)
Local: Nicomedia, Turquia
Data: 27 de Julho† c. 305


Nicomedia é a Terra de São Pantaleão, um dos Quatorze Auxiliares em grande necessidade. O pai era pagão. O menino recebeu ótima educação de sua mãe, cristã fervorosíssima. Infelizmente, essa bem cedo lhe foi arrebatada pela morte, circunstância que muito afetou a vida do filho unigênito. O pai não poupou sacrifícios, para proporcionar-lhe os meios necessários à carreira de médico, mas exigiu também da parte dele a participação ativa no culto da idolatria.

Pantaleão conservou-se puro, no meio de um mundo corrupto, provando assim a solidez da educação que da própria mãe recebera.

Com sua inteligência e força de vontade, não podia deixar de sobrepujar a todos os companheiros de estudo e distinguir-se de tal maneira, que chegou a gozar dos maiores privilégios, e pelos mestres foi vantajosamente recomendado ao Imperador Maximiano. Ao mesmo tempo, Pantaleão conheceu Hermolau, sacerdote cristão, que por medo das perseguições, vivia com os irmãos numa casa bem retirada. Numa das conversas que teve com o mencionado sacerdote, Pantaleão falou-lhe da mãe, que era cristã. “E tu?” – perguntou-lhe – com vivo interesse. “Eu – respondeu Pantaleão – respeito e honro a memória de minha mãe e conservo fielmente a doutrina que me ensinou, mas presentemente me vejo na necessidade de seguir a religião de meu pai e do governo, principalmente agora, que tenho em vista ser nomeado médico assistente do Imperador”. Hermolau contou-lhe então a história da vida de outro médico, que superava a todos os mais em ciência e em virtude; que por uma só palavra, curava os doentes, dava luz aos cegos, ouvidos aos surdos, o uso dos membros aos paralíticos e chamava à vida os mortos, conduzia todos à felicidade eterna.

Pantaleão começou a interessar-se por esse médico divino, cujo nome aprendera a balbuciar na mais tenra infância; no entanto, não podia decidir-se a abraçar francamente a religião de Jesus Cristo.

Um fato extraordinário trouxe-lhe a luz da fé. Passando um dia pelo campo, encontrou à beira da estrada uma criança morta vitimada por picada de cobra. Instintivamente recuou apavorado. Mas, recuperando a calma disse de si para si: “Se é verdade o que Hermolau me disse de Cristo, há de ser demonstrado agora”. Levantando os olhos ao céu, disse: “Ó Deus dos cristãos, se és verdadeiramente o Senhor da vida e da morte, mata esta cobra e dá vida a esta criança”. E assim aconteceu. Pantaleão apresentou-se ao sacerdote e após um retiro de 7 dias, recebeu o batismo.

Depois de cristão, o maior desejo que tinha era ver o pai na mesma religião. Sem demora pôs mãos à obra para convertê-lo, tarefa essa, cuja realização só pela metade conseguiu.

Apresentou-se-lhe um doente atacado de oftalmia. Grandes quantias já tinha dispendido com os médicos, sem tirar o menor resultado. Pantaleão prometeu-lhe cura radical, contra a opinião do pai, o qual queria fazer-lhe ver a inutilidade de tratar um caso perdido. Pantaleão, porém, animou o doente, o fez invocar o nome de Deus único e seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, tocou-lhe os olhos com as mãos e o cego recuperou a vista. A essa evidência o pai e o cego se declararam cristãos e ambos receberam o batismo.

Pantaleão dedicou-se à sua profissão, procurando sempre dar aos doentes não só a saúde do corpo, como também o bem-estar da alma. Deus abençoou-lhes os esforços e, em pouco tempo, Pantaleão era o mais afamado e o mais procurado de todos os médicos. Isto certamente havia de provocar a inveja dos colegas pagãos, os quais dali em diante lhe observavam os passos. Notando que Pantaleão dispensava particulares cuidados aos cristãos encarcerados, denunciaram-no à corte imperial. O Imperador, ao receber esta notícia, não fez segredo do forte desagrado e ordenou ao médico que rendesse culto aos deuses, para assim desmentir os acusadores. Pantaleão respondeu: “Mais alto que palavras falam os fatos e a verdade é acima de tudo; quanto mais poderoso é Deus, tanto mais veneração merece. Proponho o seguinte: Mande trazer aqui um doente que esteja em estado grave; chame os vossos médicos e sacerdotes, para que invoquem sobre ele os deuses. Eu recorrerei a meu Deus, o Deus que der saúde ao doente, há de ser por todos adorado, como o único e verdadeiro e os outros deuses devem ser removidos”. Maximiano aceitou a proposta. Veio um doente por todos os médicos desenganado. Vieram os médicos, sacerdotes pagãos e Pantaleão. Os idólatras ofereceram os sacrifícios de costume aos deuses e em preces a eles dirigidas, pediram que curassem o doente. Em vão. Esse nenhuma melhora experimentou. Pantaleão, em prece fervorosa, dirigiu-se a Jesus e em nome do mesmo, ordenou ao doente que levantasse. O doente obedeceu imediatamente e, reestabelecido, voltou para casa.

O Imperador, obcecado pelo erro e pela paixão, em vez de cumprir a palavra, exigiu de Pantaleão que também sacrificasse aos deuses. O jovem cristão, porém, resolutamente se negou a isso, e com uma constância imperturbável, sofreu toda a sorte de tormentos que o Imperador mandou que lhe fossem aplicados. Finalmente amarrado a um tronco de oliveira, Pantaleão recebeu o golpe de morte pela espada, no dia 27 de julho de 305. As relíquias foram transportadas para Constantinopla e depositadas numa igreja, que lhe traz o nome. Mais tarde vieram para Denis, na França. A cabeça de S. Pantaleão é o tesouro precioso da cidade de Lyon.

Referência:
LEHMANN, Padre João Batista. Na Luz Perpétua. 2. ed. Juiz de Fora: Typ. do "Lar Catholico", 1935. 550 p. Volume II. Adaptações: Equipe Pocket Terço.

São Pantaleão, rogai por nós!

Textos Litúrgicos © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil